A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou mais uma morte de paciente com o novo coronavírus (Covid-19) no Pará, nesta segunda-feira (6). No domingo, a Secretaria confirmou o óbito de uma mulher de 50 anos, de Belém. Este foi o terceiro registro de óbito de um infectado pela doença no estado. Pará registra 103 casos da Covid-19.
De acordo com a Sespa o paciente é:
- Homem, 41 anos de Belém (óbito)
A Sespa não informou como o paciente contraiu o vírus, se foi um caso importado ou por transmissão comunitária. Além disso, não há informações sobre o estado de saúde do infectado
Segundo o último boletim divulgado pela Sespa, o estado possui ainda 1.069 casos descartados; 106 em análise; e três mortes registrada pela Covid-19
Entre os 103 confirmados até esta segunda-feira (6), a maioria dos infectados está entre a faixa etária de 20 a 49 anos, com mais de 66 casos. Segundo os números, 51 dos pacientes diagnosticados são mulheres, 50 são homens e uma criança que não teve o sexo identificado.
- 0 a 10 anos: 1 caso
- 11 a 19 anos: 1 caso
- 20 a 29 anos: 20 casos
- 30 a 39 anos: 27 casos
- 40 a 49 anos: 19 casos (1 morte)
- 50 a 59 anos: 14 casos (1 morte)
- 60 a 69 anos: 11 casos
- 71 a 99 anos: 3 caso (1 morte)
- Idade não revelada: 7 casos
O Secretário de Saúde Pública do Pará Alberto Beltrame fez um pedido durante coletiva na noite de sexta-feira (3), para que a população do estado permaneça em casa principalmente nesse período em que a confirmação os casos dispararam.
“Nós temos vistos gradativamente a cidade de Belém voltar a uma vida praticamente normal. As pessoas se assustaram no início e agora que é justamente o momento de ficar em casa mais do que nunca parece que as pessoas relaxaram e estão tranquilas circulando pelas ruas”, disse Beltrame.
Segundo o secretário, o resultado dessa circulação de pessoas pelas ruas fez com que o estado tivesse um crescimento de 50% de casos confirmados em apenas um dia. Ainda segundo Beltrame, se mais casos forem confirmados a probabilidade desses casos serem graves aumenta.
“O sistema de saúde do Pará está preparado para essa eventualidade, mas precisamos evitar a sobrecarga do serviço de saúde. Do contrário nós teremos uma triste notícia em breve e começaremos a contar as mortes no Pará”, finalizou.
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